Como fazer o seu dinheiro trabalhar para você
Quem nunca sonhou em viver de renda?
Ou pelo menos parcialmente dela? Embora este desejo faça parte dos ideais de muitas pessoas, na prática, fazer o dinheiro efetivamente trabalhar a seu favor não costuma ser uma tarefa tão simples assim.
Por que viver de renda perece um sonho tão distante?
O primeiro desafio para a realização desse sonho é talvez o passo mais difícil de todo o processo: acumular capital. Para viver de renda, ou parcialmente dela, é preciso acumular uma quantia tal que seja capaz de gerar os rendimentos necessários para suprir as suas necessidades. Essa quantia, evidentemente, não costuma ser pequena.
Como poupar?
Poupar requer um entendimento acurado sobre responsabilidade financeira e um comportamento disciplinado. Primeiramente é preciso analisar a receita e confrontá-la com os gastos. Em seguida é preciso detalhar esses gastos e analisar friamente as possibilidades de reduzi-los.
É um grande equívoco pensar que cortar gastos significa abrir mão do cafezinho depois do almoço ou de outras coisas que lhe proporcionam prazer. Os primeiros gastos que precisam ser revistos são os gastos desnecessários. A mudança de alguns hábitos podem lhe ajudar a poupar sem grandes sacrifícios:
Apague luzes de ambientes que não estão sendo utilizados.
Na hora de comprar um carro, opte por um modelo cuja relação km/litro seja mais atraente.
Cozinhe em casa com mais frequência.
Evite compras impulsivas. Antes de adquirir um produto, analise se a compra é mesmo necessária.
Na contratação de um serviço, analise se não existem alternativas mais baratas no mercado.
Evidentemente, quanto maior a necessidade de poupar, maiores serão os sacrifícios, mas é preciso ter em mente que estes sacrifícios são momentâneos, enquanto benefícios são duradouros.
Proteja o seu dinheiro de você
Outra dica para poupar é ferir a liquidez do seu capital. Há menos chances de você gastar um dinheiro que não está disponível na sua conta. Colocar o dinheiro em uma aplicação com prazo de carência, se comprometer com o pagamento de algum bem ou mesmo colocá-lo em uma poupança que você não acessa no seu cotidiano, podem lhe ajudar.
Onde aplicar?
Acumulado o capital, é hora de fazer a aplicação que lhe trará o rendimento almejado. É importante mencionar que o retorno de qualquer aplicação está intimamente associada ao risco que ela apresenta. Veja algumas opções de investimento de baixo risco:
Tesouro Direto
Investir no tesouro direto, significa comprar títulos da dívida pública. Como o emissor desses títulos é o governo, o risco de ele desornar o pagamento é extremamente baixo. Esse investimento é remunerado de acordo com a taxa SELIC.
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Ao aplicar no LCA, o investidor compra um título emitido pelos bancos que tem a finalidade de financiar a cadeia do agronegócio. Sua principal vantagem é a isenção de IR, benefício concedido pelo governo como forma de incentivar o crédito para este setor. Como desvantagem é possível apontar os prazos de vencimento mais longos e a exigência de aportes de capital mais volumosos.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Semelhante ao LCA, a LCI é um título emitido pelos bancos para obtenção de recursos destinados ao setor imobiliário. Assim como no caso anterior, esses investimentos são isentos de IR e geralmente precisam de um aporte de capital maior.
Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Ao investir na CDB, o investidor empresta dinheiro ao banco que utiliza os recursos captados para emprestá-los a outros clientes. O rendimento do CDB costuma ser pós-fixado e atrelado à taxa DI. O CDBs são considerados tão seguros quanto a poupança, uma vez que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante valores até 250 mil reais por CPF.
Mesmo havendo incidência de IR, a rentabilidade dos CDBs costuma ser bastante superior a da poupança. Outra vantagem desse tipo de investimento é que não existem limitações quanto ao aporte de capital e a liquidez costuma ser diária.
- by banco Paraná
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